No seguimento da implementação do
Plano de Desenvolvimento Desportivo, derivado do protocolo rubricado entre a Câmara
Municipal de Setúbal, Federação de Andebol de Portugal, Associação de Andebol
de Setúbal e Clubes, o Grupo Musical e Desportivo União e Progresso entregou à autarquia local o respectivo relatório das acções desenvolvidas aos longo da época desportiva 2011-2012. Do referido relatório destacamos os seguintes pontos:
1. Realização de reuniões com o
Agrupamento Vertical de Escola de Azeitão, para coordenação do trabalho a
implementar nos vários estabelecimentos de ensino, integrados nesse
agrupamento.
2. Desenvolvimento de sessões de
aprendizagem de andebol, semanais, na Escola Básica da Brejoeira, destinadas a
dois grupos de prática distintos, integrando alunos do 4º ano de escolaridade,
daquela escola. Neste âmbito foram desenvolvidas 76 sessões (38 para grupo),
entre Outubro/2011 e Maio/2012. Participaram nessas sessões 41 alunos.
3. Realização de reunião, no dia 10
Novembro/2011, no Auditório da Escola da Brejoeira, com os pais e encarregados
de educação dos alunos integrantes dos grupos de práticos descritos no ponto
anterior. Nessa reunião foram apresentados os objetivos do projeto em
desenvolvimento, bem como o conjunto de atividades complementares a oferecer a
esses alunos, no período Novembro/2011 a Janeiro/2012.
4. Desenvolvimento de atividades
complementares para os grupos de prática da Escola da Brejoeira. As atividades
tiveram lugar nos dias 19 Novembro/2011, 1 Dezembro/2011, 19 Dezembro/2011, 14
Janeiro/2012 e 28 Janeiro/2012, no Pavilhão Desportivo de Vendas de Azeitão.
5. Desenvolvimento de sessões de
aprendizagem nas escolas básicas do 1º Ciclo de Vila Nogueira de Azeitão e Vendas
de Azeitão. Foram desenvolvidas quatro sessões (2 em cada escola), tendo como
destinatários os alunos do 4º ano de escolaridade, daquela escola. Participaram
nessas ações 36 alunos.
Como
resultado direto das estratégias implementadas, verificou-se de acordo com as
expectativas, a adesão de novos participantes, em alguns casos
ultrapassando a capacidade real das estruturas, o que obrigou a novos
investimentos para complementar as necessidades.
Este é, no
fundamental, o grande desafio desta coletividade para o qual suscitamos a
melhor atenção da autarquia. Ao mesmo tempo que sentimos que estamos a
conseguir atingir uma maior faixa de jovens, debatemo-nos com significativas
limitações de natureza financeira para podermos prosseguir com o plano
delineado. Essas limitações impõem-se sobretudo sobre a possibilidade de
contratarmos mais técnicos para podermos aumentar a oferta de prática e sobre o
desenvolvimento e participação em mais atividades, que consideramos
indispensável para a fidelização dos novos praticantes.
Destacamos
que este investimento de captação na «base da pirâmide» (idades mais baixas)
assegurará, nas próximas épocas, uma continuidade gradual de crescimento nos
outros escalões, para além do efeito natural sobre a qualidade competitiva e os
resultados desportivos a obter, face ao início precoce da prática.
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